sábado, 2 de julho de 2011

Monsenhor José de Freitas: "Um sacerdote santo"

Conheci este Reverendíssimo Padre quando me inscrevi pela primeira vez na Escola de Leigos do Patriarcado de Lisboa nos anos 90 do séc. passado. Junto parte dum artigo sobre o mesmo, retirado do site do Patriarcado de Lisboa.

Que o Senhor lhe dê o eterno descanso entre os esplendores da Luz Perpétua.

“Homem de Deus, jovial, atento, humilde, compreensivo e carinhoso, um verdadeiro pai para todos”. Estas são algumas das características apontadas por amigos, antigos paroquianos, gente que foi passando ao longo dos anos pela vida e pelo ministério de monsenhor José de Freitas, padre do Patriarcado de Lisboa, falecido no passado dia 24 de Junho.

A caridade, a acção social, a juventude, a espiritualidade, são algumas das muitas dimensões que estiveram presentes no ministério sacerdotal de um homem que é apresentado por D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa, como alguém que viveu “a radicalidade do abandono a Jesus”.

Na homilia da celebração das exéquias de monsenhor José de Freitas, o Patriarca de Lisboa não receia afirmar que “estamos a celebrar a morte de um sacerdote santo. E a sua graça própria foi certamente essa silenciosa que passava de vez em quando num sorriso, numa palavra amiga, num conselho que dava, numa atitude concreta diante das dificuldades. Mas foi mais visível aquela outra dimensão da vida do sacerdote, que é a fé e a devoção com que distribuiu aquilo que não era seu, mas que era dom de Deus”.





Num testemunho escrito pelo próprio em 1991, monsenhor José de Freitas afirma: “Quero acusar-me de um grande pecado que arrastei toda a minha vida: o meu falhanço em despertar, directamente, as vocações sacerdotais e religiosas. É algo que, hoje, me faz sofrer imenso. Que eu saiba, apenas meia dúzia de religiosas e 4 ou 5 padres: 1 jesuíta, 1 comboniano, 1 franciscano, 1 Opus Dei e ainda um quinto que pertence a outra Diocese. Penso que foi uma riqueza que desperdicei e que, por isso, deixo a Igreja mais pobre. Mas como ninguém sabe o que semeia, nem onde um gesto seu pode chegar, espero ao menos, que o meu testemunho ao longo da vida, tenha aberto caminho vocacional a muitos que desconheço. Pelo menos foi a confirmação com que, há dias, um grupo de padres tentou consolar-me. Que seja verdade! Espero que sim!”.

Petrus

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