segunda-feira, 26 de julho de 2010

Requiem aeternum

Pelo meu querido sogro, cuja passagem para o Pai ocorreu no passado 7 de Julho, depois de 10 anos de doença prolongada e 2 meses de hospitalização.

Um grande senhor, Comandante de Marinha, de cultura histórica e geográfica assinalável e dum gosto pela leitura que permitia manter uma biblioteca ecléctica e agradável.

Da sua memória recordo 4 momentos, a 1ª vez que o vi, chegados em 1996 duma peregrinação juvenil e ele, no seu automóvel branco à espera da HL. A 2ª vez no Natal de 2000, a 1ª vez que trocamos palavras e todos ficaram a achar que já nos conhecíamos há muito. A 3ª quando em Santa Maria dos Olivais, naquela Igreja Mãe de agora quase 1 dezena de Paróquias, me concedeu o braço da minha noiva naquela manhã de Maio e a 4ª quando visitou Fátima a única vez na sua vida, connosco, no verão de 2007, dizendo-me no fim que tinha gostado e achado o Sucessor dos Apóstolos que connosco privou um pouco "um Senhor simpático". Que interrogações e que questões lhe ficaram nunca soube.

Não esquecemos os que nos precederam na fé e oramos sempre para que atinjam a lux perpetua.