segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Vivendo a Quaresma V

Tu es Petrus, et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam; et portae inferi non praevalebunt adversum eam. Tibi dabo claves regni caelorum; - Matthaeum 16, 18-19

Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus; - Mt 16, 18-19

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vivendo a Quaresma IV

“ Quare cum publicanis et peccatoribus manducatis et bibitis? ”. Et respondens Iesus dixit ad illos: “ Non egent, qui sani sunt, medico, sed qui male habent. - Lucam 5, 30-31

«Porque comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?» Jesus tomou a palavra e disse-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas os que estão doentes. - Lc 5, 30-31

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Vivendo a Quaresma III

“ Numquid possunt convivae nuptiarum lugere, quamdiu cum illis est sponsus? Venient autem dies, cum auferetur ab eis sponsus, et tunc ieiunabunt" - Matthauem 9, 15

"Podem os companheiros do esposo ficar de luto, enquanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo lhes será tirado e nessa altura hão-se jejuar" - Mt 9,15

Vivendo a Quaresma II

"Si quis vult post me venire, abneget semetipsum et tollat crucem suam cotidie et sequatur me. Qui enim voluerit animam suam salvam facere, perdet illam" - Lucam 9, 23-24

"Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, terá de perde-la" - Lc 9, 23-24

Vivendo a Quaresma I

Te autem faciente eleemosynam, nesciat sinistra tua quid faciat dextera tua, ut sit eleemosyna tua in abscondito, et Pater tuus, qui videt in abscondito, reddet tibi - Matthaeum 6, 3-4

Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita, para que a tua esmola fique em segredo e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará recompensa - Mt 6-

Manifestação

Hoje, sábado 20 de Fevereiro de 2010, dia dos Beatos Francisco e Jacinta Marto, cerca de 5.000 pessoas desceram a Avenida da Liberdade, do Marquês de Pombal aos Restauradores, numa manifestação com o objectivo de pedir a realização dum referendum que possa rectificar e/ou ratificar o pretenso "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. EU ESTIVE LÁ!

De facto, a alegria, a juventude e os diversos grupos que marcaram presença, trouxeram uma manifestação diferente àquela Avenida. Estive lá e gostei de lá estar, apesar do frio cortante deste Fevereiro em Lisboa, mesmo com o sol que sempre se mostrou.

As palavras de Fernando e de Francisco Ribeiro e Castro, os 2 irmãos, 1 da Associação de Famílias Numerosas, outro deputado eleito pelo Porto pelo CDS / PP, ficaram.

Com a devida vénia, incluo o link do blog do Reverendo Pe. Nuno Serras Pereira, que conta as suas impressões porque também lá esteve:

http://jesus-logos.blogspot.com/2010/02/beleza-determinacao-cobardia-e.html

Deo Gratias!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval e Cinzas

Sobre a origem da palavra Carnaval não há unanimidade entre os estudiosos, mas as hipóteses "carne vale" (adeus carne) ou de "carne levamen" (supressão da carne) levam-nos, indubitavelmente, para o início do período da Quaresma. A própria designação de Entrudo, ainda muito utilizada entre nós, vem do latim "introitus" e apresenta o significado de dar entrada, começo, em relação a esse tempo litúrgico.

O Carnaval é uma festividade popular colectiva, cíclica e agrária. Teve como verdadeiros iniciadores os povos que habitavam as margens do rio Nilo, no ano 4000 a.C. A Igreja viria a alterar e adaptar práticas pré-cristãs, relacionando o período carnavalesco com a Quaresma. Uma prática penitencial preparatória à Páscoa, com jejum começou a definir-se a partir de meados do século II; por volta do século IV, o período quaresmal caracterizava-se como tempo de penitência e renovação interior para toda a Igreja, inclusive por meio do jejum e da abstinência. No ano 590, os festejos do Carnaval consistiam em desfiles e espectáculos de carácter cómico. No séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a evolução do Carnaval, imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras, com corridas de cavalos, carros alegóricos, corridas de corcundas, lançamento de ovos, água e farinha e outras manifestações populares.

No dia seguinte, as Cinzas recordam o que fica da queima ou da corrupção das coisas e das pessoas. Este rito é um dos mais representativos dos sinais e gestos simbólicos do caminho quaresmal. Foi estendido a todos os cristãos no Primeiro Dia da Quaresma. As Cinzas, símbolo da morte e do nada da criatura em relação ao seu Criador, obtêm-se por meio da queima dos ramos de palmeiras e de oliveiras abençoados no ano anterior, na celebração do Domingo de Ramos.

Uma prática preparatória para a Páscoa, com jejum, começou a surgir a partir de meados do século II; outras referências a um tempo pré-pascal aparecem no Oriente, no início do século IV, e no Ocidente no final do mesmo século. Nos primeiros tempos da Igreja, durante esse período, estavam na fase final da sua preparação os catecúmenos que, durante a vigília Pascal, haveriam de receber o Baptismo. Por volta do século IV, o período quaresmal caracterizava-se como tempo de penitência e renovação interior para toda a Igreja, inclusive por meio do jejum e da abstinência, marcas que ainda hoje se mantêm.

Na Liturgia, o tempo iniciado com as Cinzas é marcado por paramentos e vestes roxas e pela omissão do "Glória" e do "Aleluia" na celebração da Missa, que só voltam a ser proclamados, preferencialmente cantados e por toda a assembleia dos crentes reunidos, na grande Vigília Pascal, de Sábado para Domingo de Páscoa.

Petrus