terça-feira, 19 de julho de 2011

Bragança-Miranda com novo Bispo e com Bispo novo!

Sua Santidade o Papa Bento XVI nomeou o Rev. Pe. José Cordeiro para Sucessor dos Apóstolos como Bispo Diocesano de Bragaça-Miranda. Reitor do Pontifício Colégio Português em Roma, o Sr. Pe. José Garcia Cordeiro, de 44 anos completados em Maio, é um dos mais jovens Bispos de sempre no país. O P. José Cordeiro está há dez anos em Roma e foi enviado por D. António José Rafael, bispo de Bragança-Miranda da altura, para estudar Liturgia. O Pe. José Cordeiro foi nomeado ontem, 18/07/2011, às 11h portuguesas, Por Sua Santidade Bento XVI, anunciou a Santa Sé.

O Pe. José Manuel Cordeiro, que vai assumir a responsabilidade da diocese situada 520 km a nordeste de Lisboa, nasceu a 29 de Maio de 1967 em Angola, Vila Nova de Seles, Luanda, mas registou-se como natural de Parada, uma aldeia do concelho de Alfândega da Fé, onde viveu com a família quando retornaram para Portugal em 1975. Estudou nos seminários de Vinhais, Bragança e Porto. Em 1991 regressou a Bragança, tendo sido ordenado Padre a 16 de Junho, depois de ter concluído os estudos filosóficos e teológicos no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa. Entre 1991 e 1999 foi pároco, formador no seminário da diocese transmontana e capelão do Instituto Politécnico de Bragança, e de 1999 a 2001 frequentou o Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, em Roma, obtendo a licenciatura em Liturgia, disciplina em que se doutorou no ano de 2004, no mesmo instituto. O futuro bispo foi vice-reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma, entre 2001 e 2005, ano em que foi nomeado reitor do mesmo estabelecimento, cargo que ocupava até hoje. Em 2004 iniciou a carreira docente no Pontifício Ateneu de Santo Anselmo e em novembro de 2010 o Papa Bento XVI nomeou-o consultor da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. No ano de 2010, o mais recente membro do episcopado português publicou a obra ‘O Grão de Amendoeira’, onde se pronunciou sobre a situação económica e social: “Estamos a viver a nível internacional uma crise financeira (a pior desde 1929), devido ao elevado débito, e que é também efeito da crise dos valores humanos e cristãos fundamentais”. Na obra que acentua a dimensão da espiritualidade, o Padre José Cordeiro escreve que “retiro não é sair para «retirar-se» da vida, mas é encontrar-se com Deus, consigo, com os outros, com a história e com a criação”, tornando-se “uma experiência forte de silêncio, de escuta e de contemplação”.

Segundo a Agência Ecclesia a nomeação acontece no dia em que o Papa aceitou a renúncia ao governo pastoral da diocese transmontana do Bispo D. António Montes Moreira, que a 30 de Abril de 2010 completara 75 anos, limite de idade estabelecido pelo Direito Canónico para apresentação da resignação.

O território da diocese de Bragança-Miranda pertenceu à arquidiocese de Braga até 1545, ano em que, a 22 de maio, o Papa Paulo III, pela bula ‘Pro excellenti Apostolicae Sedis’, criou a diocese de Miranda do Douro, constituída pelos arciprestados de Miranda do Douro, Bragança, Lampaças, Mirandela e Monforte. Dois séculos mais tarde, pela breve ‘Pastoris Aeterni’ de 1770, o Papa Clemente XIV desmembrou a Diocese em duas: a de Miranda, confinada ao arciprestado do mesmo nome, e a de Bragança, formada pelos quatro restantes. A delimitação actual da diocese data de 1922, ano em que o Papa Pio XI, pela bula ‘Apostolicae Praedecessorum Nostrorum’, criou a diocese de Vila Real; a diocese de Bragança-Miranda passou então a coincidir com os limites civis do distrito de Bragança. A diocese tem 6545 quilómetros quadrados de superfície e registou uma população de 136.459 habitantes, segundo os resultados preliminares do Censos 2011, preparando-se para receber o 44.º Bispo da sua história.

A nomeação do Sr. D. José Cordeiro ocorreu no dia da Memória do Beato Frei Bartolomeu dos Mártires, histórico Arcebispo Bracarense que na altura incluía o território actual da Dioceses de Bragança-Miranda.

Na sua primeira mensagem ao Povo de Deus Brigantino e Mirandês, o Sr. D. José Cordeiro, junto dos túmulos de São Pedro e do Beato João Paulo II, recordou S. Bento, o padroeiro da Diocese, que desafia na sua Regra: «não prefiram absolutamente nada a Cristo», convidando, por isso, a ousar a coragem da Esperança, para poder mostrar hoje os mistérios de Cristo, porque a beleza e a alegria do Evangelho têm um enorme fascínio. Desejando aprender a ser Bispo para o Povo de Deus e para todas as pessoas de boa vontade que buscam a verdade na sua vida, disse querer continuar a ser Cristão com todos, rezando por todos e, ao mesmo tempo, confiando a sua vida e ministério novos à oração do Povo de Deus, à Senhora das Graças e a S. José.

Bragança e Miranda do Douro ganham um jovem Bispo, que seja continuador do grande Pastor e resistente Dom António José Rafael, que o ordenou Diácono e Presbítero e também do, até Abril passado, Bispo Diocesano Dom António Montes Moreira.

O Nordeste ganha um Pastor, com formação teológica e Doutoramento em Liturgia e também com obra escrita e pensada no plano económico e social. Que seja um exemplo e uma Luz para a Igreja em Portugal. Confiemos a Deus Nosso Senhor Sua Excelência Reverendíssima e oremos humildemente pelo seu novo magistério.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Maria José Nogueira Pinto

Uma Senhora de personalidade forte, defensora da Vida e dos Irmãos. Uma pessoa de enorme dedicação às causas em que se empenhou. Em quase todas concordei com ela e, com o meu simples contributo do voto, ou noutras alturas com algum empenho em campanha, estive com ela.

Junto um comunicado lido por Graça Franco, actual Directora de Informação da Rádio Renascença:

Maria José Nogueira Pinto terminou hoje uma longa colaboração de mais de duas décadas com a Renascença.

Terminou hoje, porque já depois de saber que estava gravemente doente e a precisar de tratamentos agressivos, fez questão de garantir que, enquanto pudesse, continuaria a participar no programa "Espaço Aberto", onde há mais de três anos integrava um painel fixo de comentadores de temas da actualidade.

Até aos últimos dias, algumas vezes presencialmente, outras mantendo-se informada sobre os temas, Maria José Nogueira Pinto cumpriu aquilo a que na altura se tinha proposto.

A direcção de informação da Rádio Renascença agradece-lhe não só a sua colaboração, neste e noutros programas em que participou, como sobretudo o testemunho de alguém que, até aos últimos dias da sua vida, deu um exemplo constante de um católico na vida pública.

A sua intervenção em áreas tão distintas como a cultura, a saúde, ou mais recentemente a política, foram sempre orientadas pelo pensamento cristão. Fosse na corajosa defesa do valor da vida ou na opção preferencial pelos mais pobres e na intransigente luta contra a pobreza. Essa é a marca que fica do seu trabalho.

Também no encontro com a morte, Maria José Nogueira Pinto deixou o testemunho de que a vida deve ser vivida plenamente até ao último instante. Porque para lá da morte está a vida eterna, onde esperamos que Maria José Nogueira Pinto continue a acompanhar esta casa e os seus ouvintes, que ao longo dos últimos anos, aqui também a foram conhecendo de perto.

Graça Franco.

sábado, 2 de julho de 2011

Monsenhor José de Freitas: "Um sacerdote santo"

Conheci este Reverendíssimo Padre quando me inscrevi pela primeira vez na Escola de Leigos do Patriarcado de Lisboa nos anos 90 do séc. passado. Junto parte dum artigo sobre o mesmo, retirado do site do Patriarcado de Lisboa.

Que o Senhor lhe dê o eterno descanso entre os esplendores da Luz Perpétua.

“Homem de Deus, jovial, atento, humilde, compreensivo e carinhoso, um verdadeiro pai para todos”. Estas são algumas das características apontadas por amigos, antigos paroquianos, gente que foi passando ao longo dos anos pela vida e pelo ministério de monsenhor José de Freitas, padre do Patriarcado de Lisboa, falecido no passado dia 24 de Junho.

A caridade, a acção social, a juventude, a espiritualidade, são algumas das muitas dimensões que estiveram presentes no ministério sacerdotal de um homem que é apresentado por D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa, como alguém que viveu “a radicalidade do abandono a Jesus”.

Na homilia da celebração das exéquias de monsenhor José de Freitas, o Patriarca de Lisboa não receia afirmar que “estamos a celebrar a morte de um sacerdote santo. E a sua graça própria foi certamente essa silenciosa que passava de vez em quando num sorriso, numa palavra amiga, num conselho que dava, numa atitude concreta diante das dificuldades. Mas foi mais visível aquela outra dimensão da vida do sacerdote, que é a fé e a devoção com que distribuiu aquilo que não era seu, mas que era dom de Deus”.





Num testemunho escrito pelo próprio em 1991, monsenhor José de Freitas afirma: “Quero acusar-me de um grande pecado que arrastei toda a minha vida: o meu falhanço em despertar, directamente, as vocações sacerdotais e religiosas. É algo que, hoje, me faz sofrer imenso. Que eu saiba, apenas meia dúzia de religiosas e 4 ou 5 padres: 1 jesuíta, 1 comboniano, 1 franciscano, 1 Opus Dei e ainda um quinto que pertence a outra Diocese. Penso que foi uma riqueza que desperdicei e que, por isso, deixo a Igreja mais pobre. Mas como ninguém sabe o que semeia, nem onde um gesto seu pode chegar, espero ao menos, que o meu testemunho ao longo da vida, tenha aberto caminho vocacional a muitos que desconheço. Pelo menos foi a confirmação com que, há dias, um grupo de padres tentou consolar-me. Que seja verdade! Espero que sim!”.

Petrus

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um mistério actual

Hoje é dia do Sagrado Coração de Jesus. Uma devoção que, para muitos, terá caído em desuso, bizarramente reduzida àquelas imagens de Cristo com o coração vermelho saliente.

É pena, porque não é a estética que define esta devoção e a mais recente prova da sua actualidade está no anúncio de que Bento XVI vai consagrar todos os jovens que participam, em Agosto, na Jornada Mundial da Juventude, de Madrid, ao Sagrado Coração de Jesus.

Sobre este mistério, tão profundamente enraizado na tradição portuguesa, vale a pena recordar a expressão do Beato João Paulo II: “Próximo do coração de Cristo, o coração humano aprende a conhecer o sentido verdadeiro e único da vida e do próprio destino, aprende a compreender o valor de uma vida autenticamente cristã, a prevenir-se de certas perversões do coração, a unir o amor filial a Deus com o amor ao próximo”.

O mistério do Coração de Jesus torna-se, assim, o caminho para a plena libertação do Homem. E esta é uma valiosa indicação - para jovens e não só.

Aura Miguel

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Laus Perene pelas Vocações de Especial Consagração Religiosa

Hoje estamos em LAUS PERENE pelas Vocações de Especial Consagração Religiosa desde as 10H de 30/06/2011 até às 10H de 01/07/2011 na Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes do Parque das Nações do Patriarcado de Lisboa

Tantum ergo sacramentum
Veneremur cernui:
Et antiquum documentum
Novo cedat ritui:
Praestet fides supplementum
Sensuum defectui.

Genitori, genitoque
Laus et iubilatio,
Salus, honor virtus quoque
Sit et benedictio:
Procedenti ab utroque
Compar sit laudatio.

Pange Lingua Gloriosi Corporis Mysterium, St Thomas Aquinas (1225–1274)

Deus, qui nobis sub sacramento mirabili, passionis tuae memoriam reliquisti: tribue, quaesumus, ita nos corporis et sanguinis tui sacra mysteria venerari, ut redemptionis tuae fructum in nobis iugiter sentiamus. Qui vivis et regnas in saecula saeculorum.



Dear Jesus, help me to spread Your fragrance wherever I go.
Flood my soul with Your spirit and life.
Penetrate and possess my whole being so utterly, that my life may only be a radiance of Yours.
Shine through me, and be so in me that every soul I come in contact with may feel Your presence in my soul.
Let them look up and see no longer me, but only Jesus!
Stay with me and then I shall begin to shine as You shine, so to shine as to be a light to others.
The light, O Jesus, will be all from You; none of it will be mine.
It will be you, shining on others through me.
Let me thus praise You the way You love best, by shining on those around me.
Let me preach You without preaching, not by words but by my example, by the catching force of the sympathetic influence of what I do,
the evident fullness of the love my heart bears to You.

Amen.

Blessed Cardinal John Henry Newman (1801-1890)



Via de Amor, és tu Jesus:
O Pão do Céu, que nos transforma em Ti.

Não, não estamos sós sobre esta terra;
Pois tu ficaste entre nós, para nos saciar.
És pão da vida, inflamas com o teu amor, toda a humanidade.

Sim, temos o Céu sobre esta Terra;
Pois Tu ficaste entre nós, mas nos levas contigo.
Para a tua casa, onde viveremos junto a Ti, toda a eternidade.

Não, a sombra da morte não nos traz medo:
Pois Tu ficaste entre nós. E quem vive de Ti
vive p’ra sempre. És Deus connosco, És Deus p’ra nós,
És Deus no meio de nós!




Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço Vos perdão pelos que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.


Benedictus Deus.
Benedictum Nomen Sanctum eius.
Benedictus Jesus Christus, verus Deus et verus homo.
Benedictum Nomen Jesu.
Benedictum Cor eius sacratissimum.
Benedictus Sanguis eius pretiosissimus.
Benedictus Jesus in sanctissimo altaris Sacramento.
Benedictus Sanctus Spiritus, Paraclitus.
Benedicta excelsa Mater Dei, Maria sanctissima.
Benedicta sancta eius et immaculata Conceptio.
Benedicta eius gloriosa Assumptio.
Benedictum nomen Mariae, Virginis et Matris.
Benedictus sanctus Ioseph, eius castissimus Sponsus.
Benedictus Deus in Angelis suis, et in Sanctis suis.
Amen.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Festa de São Pedro e São Paulo

Hoje, dia de São Pedro e de São Paulo louvemos ao Senhor por todos os Bons e Santos Sacerdotes que tocaram a nossa vida! Demos Graças ao Senhor e agradeçamos pelas suas vidas, a sua dedicação, a sua amizade, a sua disponibilidade, o serem aquilo que são e que recordamos para sempre.

Este ano ocorre também neste dia, algo de que até há um pequeno filme (com uma música celestial apesar de anacrónica com as imagens):

http://www.youtube.com/watch?v=UKlkhUcEm1U

Há 60 anos, 40 jovens diáconos eram ordenados Padres em Freising / Munique, 2 deles eram os irmãos Ratzinger.

No dia 29 de junho de 1951, festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, Joseph Ratzinger, juntamente com o seu irmão mais velho, Georg, e outros 38 candidatos, receberam a ordenação sacerdotal. Estava um esplêndido dia de verão, a cerimónia teve lugar na catedral de Freising, na Alemanha. Presidiu-a o Cardeal Faulhaber, opositor do nazismo e autor do primeiro esboço da encíclica de Pio XI Mit Brennender Sorge, que, em Março de 1937, tinha condenado as teorias de Hitler.
Quando chegou a vez do jovem (com 24 anos) Joseph Ratzinger se ajoelhar diante do velho purpurado Cardeal Arcebispo de Munique e Freising (era-o há 34 anos!), aconteceu algo. “Não se deve ser supersticioso – escreverá Ratzinger na sua autobiografia – mas no momento em que o ancião arcebispo impôs as mãos sobre mim, um passarinho, talvez uma andorinha, voou sobre o altar mor da catedral e entoou um breve e alegre canto; para mim foi como se uma voz do alto me dissesse: está bem assim, estás no caminho certo”.

Oremus pro Pontifice nostro Benedicto Dominus conservet eum et vivificet eum. Et pro sacerdotalis vocaciones.

Petrus

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Novo Governo Português e a Renovação Patriarcal

No passado dia 05/06/2011 os portugueses responderam nas urnas ao desgoverno dos últimos 6 anos e desejaram mudar para uma nova maioria que gerasse um governo de coligação entre o PPD/PSD e o CDS/PP.

Apesar de muitas vezes não ter estado de acordo com as posições políticas oficiais do partido vencedor e, também muitas vezes, desta vez, ter estado de acordo, com as votações do partido minoritário da nova coligação (mas não em todas), sinto uma nova lufada de ar fresco no país, com a nova oportunidade que é dada a uma nova geração para poder fazer política.

A posse hoje dos Secretários de Estado foi uma prova disso. Há de facto pessoas de boa formação intelectual e técnica, pode faltar a experiência, mas a memória dos portugueses é curta e não se recordam da idade dos integrantes dos desgovernos que já tivemos. Esperemos que os cristãos empenhados - alguns deles são-o - façam a diferença e permitam uma política de humanismo cristão em tempo de crise económica e principalmente de valores.

Há que dar o benefício da dúvida a este Governo. A rapidez com que o mesmo foi empossado e as negociações no silencio que decorreram, sem fugas de informação para a comunicação social (aliás que bem se enganou nas suas previsões, designadamente a chamada "imprensa de referência" e os "comentadores de referência" do regime), permitem-nos desejar que o Espírito Santo ilumine aqueles corações empedernidos e que se possa fazer um pouco de luz nos próximos tempos.

As 2 últimas legislaturas foram das mais arrogantes e atentatórias para a saúde física e mental dos portugueses, embrutecidos pelas telenovelas, pelo enriquecimento fácil de alguns e pela ausência de prática religiosa militante, pela revolução dos costumes empurrada por minorias com acesso completamente despropositado à comunicação social e aos centros de poder, que conseguiram ir fazendo aprovar leis iníquas, grassou a incompetência e cresceu o desemprego e pior, houve alturas de profundo sentimento de mal estar social e de percepção que não existia rumo para o País.

No Patriarcado de Lisboa recebemos a notícia, no Dia da Igreja Diocesana, no passado Domingo da Santíssima Trindade, que Sua Eminência o Sr. Cardeal Patriarca de Lisboa ficará, pelo menos, mais 2 anos, até aos 77 anos, como Bispo Diocesano da Capital. Estes 2 anos serão decerto anos de continuação de algumas reformas que se desejam no Patriarcado e, de levantamento de (raras) proibições em contraste com o Magistério da Universal Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, designadamente (não nos esquecemos) da continuação da proibição da celebração aos Domingos e Dias Santos de Guarda, na forma extraordinária, de acordo com o Motu Proprio Summorum Pontificum, publicado em 07/07/2007 (pois é, já faz 4 anos!).

Oremos e louvemos a Deus Nosso Senhor pelo Nosso Pastor Diocesano e que oriente, à luz do Evangelho e da Sagrada Tradição, o Povo de Deus do Patriarcado de Lisboa, nas suas fraquezas, desilusões e provações, espirituais e materiais e também nas suas alegrias e momentos de Graça.

Petrus