sexta-feira, 30 de abril de 2010

Willkommen Heilige Vater!


Benedictus qui venit in nomine Domini!




EU ACREDITO!


Nós sabemos porquê,
Porquê seguir esta estrada,
Queremos olhar Jesus
E crescer na Santidade.


Viver a nossa missão,
Dia‐a‐dia em cada encontro
Escolhidos p’a anunciar
A beleza do Amor e a Verdade


Na Fé O vejo: eu acredito!
Na igreja O escuto: eu acredito!
No Amor O toco: eu acredito!
Por isso eu digo: eu acredito!


O Papa traz‐nos Jesus,
Celebremos em unidade,
Erguendo a Sua luz,
Servindo em Caridade


Nós sabemos porquê
Porquê acreditar,
Se olharmos o que Lhe aconteceu,
Assim estamos certos


Com agradecimentos a:

Rev. Pe José Miguel Pereira

Maria Durão
Carlos Garcia


Luís Roquette





BENVINDO BENVINDO!

PASTOR UNIVERSAL!

SANTO PADRE!

BENVINDO A PORTUGAL!

domingo, 4 de abril de 2010

CRISTO RESSUSCITOU ALELUIA

E Simão Pedro gritou: O Senhor está vivo, Ele ressuscitou!
Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia!

MENSAGEM URBI ET ORBI DO SANTO PADRE BENTO XVI PÁSCOA 2010

«Cantemus Domino: gloriose enim magnificatus est».

«Cantemos ao Senhor: é verdadeiramente glorioso!» (Liturgia das Horas: Páscoa, Ofício de Leituras, Ant. 1).

Queridos irmãos e irmãs!

Transmito-vos o anúncio da Páscoa com estas palavras da Liturgia, que repercutem o antiquíssimo hino de louvor dos hebreus depois da travessia do Mar Vermelho. Conta o Livro do Éxodo (cf. 15, 19-21) que, depois de atravessarem o mar enxuto e terem visto os egípcios submersos pelas águas, Miriam – a irmã de Moisés e Aarão – e as outras mulheres entoaram, dançando, este cântico de exultação: «Cantai ao Senhor que Se revestiu de glória. Precipitou no mar o cavalo e o cavaleiro!» Por todo o mundo, os cristãos repetem este cântico na Vigília Pascal, cujo significado é depois explicado na respectiva oração; uma oração que agora, na plena luz da Ressurreição, jubilosamente fazemos nossa: «Também em nossos dias, Senhor, vemos brilhar as vossas antigas maravilhas: se outrora manifestastes o vosso poder libertando um só povo da perseguição do Faraó, hoje assegurais a salvação de todas as nações fazendo-as renascer pela água do Baptismo: fazei que todos os povos da terra se tornem filhos de Abraão e membros do vosso povo eleito».

O Evangelho revelou-nos o cumprimento das figuras antigas: com a sua morte e ressurreição, Jesus Cristo libertou o homem da escravidão radical, a do pecado, e abriu-lhe a estrada para a verdadeira Terra Prometida, o Reino de Deus, Reino universal de justiça, de amor e de paz. Este «êxodo» verifica-se, antes de mais nada, no íntimo do próprio homem e consiste num novo nascimento no Espírito Santo, efeito do Baptismo que Cristo nos deu precisamente no mistério pascal. O homem velho cede o lugar ao homem novo; a vida anterior é deixada para trás, pode-se caminhar numa vida nova (cf. Rm 6, 4). Mas o «êxodo» espiritual é princípio duma libertação integral, capaz de renovar toda a dimensão humana, pessoal e social.

Sim, irmãos, a Páscoa é a verdadeira salvação da humanidade! Se Cristo – o Cordeiro de Deus – não tivesse derramado o seu Sangue por nós, não teríamos qualquer esperança, o destino nosso e do mundo inteiro seria inevitavelmente a morte. Mas a Páscoa inverteu a tendência: a Ressurreição de Cristo é uma nova criação, como um enxerto que pode regenerar toda a planta. É um acontecimento que modificou a orientação profunda da história, fazendo-a pender de uma vez por todas para o lado do bem, da vida, do perdão. Somos livres, estamos salvos! Eis o motivo por que exultamos do íntimo do coração: «Cantemos ao Senhor: é verdadeiramente glorioso!»
O povo cristão, saído das águas do Baptismo, é enviado por todo o mundo a testemunhar esta salvação, a levar a todos o fruto da Páscoa, que consiste numa vida nova, liberta do pecado e restituída à sua beleza original, à sua bondade e verdade. Continuamente, ao longo de dois mil anos, os cristãos – especialmente os santos – fecundaram a história com a experiência viva da Páscoa. A Igreja é o povo do êxodo, porque vive constantemente o mistério pascal e espalha a sua força renovadora em todo o tempo e lugar. Também em nossos dias a humanidade tem necessidade de um «êxodo», não de ajustamentos superficiais, mas de uma conversão espiritual e moral. Necessita da salvação do Evangelho, para sair de uma crise que é profunda e, como tal, requer mudanças profundas, a partir das consciências.

Peço ao Senhor Jesus que, no Médio Oriente e de modo particular na Terra santificada pela sua morte e ressurreição, os Povos realizem um verdadeiro e definitivo «êxodo» da guerra e da violência para a paz e a concórdia. Às comunidades cristãs que conhecem provações e sofrimentos, especialmente no Iraque, repita o Ressuscitado a frase cheia de consolação e encorajamento que dirigiu aos Apóstolos no Cenáculo: «A paz esteja convosco!» (Jo 20,21).
Para os países da América Latina e do Caribe que experimentam uma perigosa recrudescência de crimes ligados ao narcotráfico, a Páscoa de Cristo conceda a vitória da convivência pacífica e do respeito pelo bem comum. A dilecta população do Haiti, devastado pela enorme tragédia do terremoto, realize o seu «êxodo» do luto e do desânimo para uma nova esperança, com o apoio da solidariedade internacional. Os amados cidadãos chilenos, prostrados por outra grave catástrofe mas sustentados pela fé, enfrentem com tenacidade a obra de reconstrução.

Na força de Jesus ressuscitado, ponha-se fim em África aos conflitos que continuam a provocar destruição e sofrimentos e chegue-se àquela paz e reconciliação que são garantias de desenvolvimento. De modo particular confio ao Senhor o futuro da República Democrática do Congo, da Guiné e da Nigéria.

O Ressuscitado ampare os cristãos que, pela sua fé, sofrem a perseguição e até a morte, como no Paquistão. Aos países assolados pelo terrorismo e pelas discriminações sociais ou religiosas, conceda Ele a força de começar percursos de diálogo e serena convivência. Aos responsáveis de todas as Nações, a Páscoa de Cristo traga luz e força para que a actividade económica e financeira seja finalmente orientada segundo critérios de verdade, justiça e ajuda fraterna. A força salvífica da ressurreição de Cristo invada a humanidade inteira, para que esta supere as múltiplas e trágicas expressões de uma «cultura de morte» que tende a difundir-se, para edificar um futuro de amor e verdade no qual toda a vida humana seja respeitada e acolhida.

Queridos irmãos e irmãs! A Páscoa não efectua qualquer magia. Assim como, para além do Mar Vermelho, os hebreus encontraram o deserto, assim também a Igreja, depois da Ressurreição, encontra sempre a história com as suas alegrias e as suas esperanças, os seus sofrimentos e as suas angústias. E todavia esta história mudou, está marcada por uma aliança nova e eterna, está realmente aberta ao futuro. Por isso, salvos na esperança, prosseguimos a nossa peregrinação, levando no coração o cântico antigo e sempre novo: «Cantemos ao Senhor: é verdadeiramente glorioso!»

Em Comunhão total e união espiritual com o Vigário de Cristo o Santo Padre Bento XVI rezemos pela conversão individual e universal de todos os povos e particularamente de todos os cristãos, povo eleito de Deus que aceitou e proclama Nosso Senhor Jesus Cristo como Salvador do mundo. Rezemos pelos Príncipes da Santa Madre Igreja, para que o Espírito Santo viva neles e que a cor escarlate que irradiam seja sinal da protecção, até ao sangue, que juraram defender da fé de Cristo e da vida do Papa. Rezemos pelos Sucessores dos Apóstolos, que a cor púrpura que carregam seja sinal da linha ininterrupta dos Santos Apóstolos e que apascentem as suas dioceses com Santidade.

Amen.

Deo Gratias!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Vivendo a Quaresma XXXVIII

Ante diem autem festum Pa schae, sciens Iesus quia venit eius hora, ut transeat ex hoc mundo ad Patrem, cum dilexisset suos, qui erant in mundo, in finem dilexit eos. Et in cena, cum Diabolus iam misisset in corde, ut traderet eum Iudas Simonis Iscariotis, sciens quia omnia dedit ei Pater in manus, et quia a Deo exivit et ad Deum vadit, surgit a cena et ponit vestimenta sua et, cum accepisset linteum, praecinxit se. Deinde mittit aquam in pelvem et coepit lavare pedes discipulorum et extergere linteo, quo erat praecinctus. - Ioannen 13, 1-5

Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar. Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura. - Jo 13, 1-5

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Quinta Feira Santa ou Quinta Feira da Paixão ou Quinta Feira dos Mandamentos

Agora chegados ao dia da última ceia de Nosso Senhor Jesus Cristo, umas pequenas reflexões:

A Quinta Feira Santa ou da Paixão (no rito extraordinário) é a tradicional Maundy Thursday das comunidades de tradição anglo-saxónica - Maundy do latim mandatum, traduzido vulgarmente por mandamento(s) - tratando-se da solene comemoração da Instituição da Santa Eucaristia, sendo a mais antiga das observâncias da Semana Santa.




Em Roma várias cerimónias foram muito cedo acrescidas a esta celebração, nomeadamente a consagração dos santos óleos e a reconciliação dos penitentes.



O canon 24 do Concílio de Cartago dispensou os fiéis do jejum antes da comunhão na Quinta Feira Santa porque, neste dia, era usual tomar um banho e o banho era incompatível com o jejum. Santo Agostinho alude a este costume (Ep. cxviii ad Januarium, n. 7);



A Quinta Feira Santa era vivida com uma sucessão de celebrações com carácter festivo, o Baptismo dos neófitos, a reconciliação dos penitentes, a consagração dos santos óleos, o lava-pés, a Instituição da Sagrada Eucaristia e, devido a todas estas celebrações, o dia foi recebendo diferentes nomes, todos eles aludindo a uma ou a outra celebração.



Redditio Symboli era assim chamada porque antes de serem admitidos ao batismo, os catecúmenos tinham de recitar o credo de cor, na presença do Bispo ou de seu representante.



Pedilavium (lava-pés), cujos traços são encontrados nos ritos mais antigos, ocorriam em muitas igrejas na Quinta-feira Santa, o capitilavium (lavagem da cabeça) tinha tido lugar no Domingo de Ramos (Santo Agostinho, "Ep. Cxviii "cxix, e. 18).



Exomologesis e reconciliação dos penitentes: A carta do papa Inocêncio I a Decentius de Gubbio, testemunha que em Roma era costume na "quinta feria Pascha" absolver os penitentes dos seus pecados mortais e veniais, excepto em casos de doença grave que os mantivesse longe de igreja (Labbe, "Concilia" II col. 1247, Santo Ambrósio, "Ep. xxxiii ad Marcellinam"). Os penitentes ouvido a Missa pro paenitentium reconciliatione, a absolvição era dada antes do ofertório. O "Sacramentary" do Papa Gelásio contém um Ordo poenitentiam publicam agentibus (Muratori, "Liturgia romana Vetus", I, 548-551).

Olei exorcizati: No séc. V foi estabelecido consagrar na quinta-feira santa os óleos do Santo Crisma, assim como todos os necessários para a unção do recém-baptizado. O "Comes Hieronymi", o sacramentaries gregoriano e Gelasian e a "Missa Ambrosiana" de Pamelius, todos concordam sobre a confecção do crisma, naquele dia, como faz também o "Ordo romanus I".

Eucharistiae Anniversarium. A festa nocturna e da dupla oblação cedo se tornou objecto de desaprovação e, em 692 ocorreu uma proibição formal. A celebração eucarística, a partir daí, teve lugar na parte da manhã, e ao Bispo coube guardar a reserva eucarística para a comunhão do dia seguinte, praesanctificatorum Missa (Muratori ", Liturg. Rom. Vetus", II, 993).

Outras observâncias: Na Quinta-Feira Santa deixam de soar os sinos, o altar é despojado após as Vésperas, e a celebração vespertina é celebrada sob o nome de Tenebrae.


Deo Gratias - vivamos de forma solene e festiva este Santo Dia!